Qual a diferença entre luvas de procedimento e luvas cirúrgicas?

A resposta para essa pergunta está no uso que se dá para cada uma delas. As luvas de procedimento não são esterilizadas, logo, são recomendadas para procedimentos não invasivos. 

Por outro lado, as luvas cirúrgicas são esterilizadas e podem ser utilizadas em qualquer procedimento cirúrgico.

Ambas são descartáveis para melhor prevenção de contaminações e, assim como outras luvas citadas no blog da PreveOeste, também são consideradas Equipamentos de Proteção Individual.

Leia a seguir:

O que são luvas para EPIs?

São todas aquelas que oferecem proteção para as mãos de trabalhadores que realizam diferentes atividades manuais. 

Desprotegidas, as mãos podem sofrer lesões, corrosão em contato com produtos químicos, desgaste, além de conduzir agentes contaminados. 

Como EPIs, as luvas são recorrentes em segmentos diversos, como construção civil, metalurgia, indústria alimentícia, hospitalar, entre outros. 

Aqui em nosso blog, publicamos um artigo com as principais luvas para cada segmento. Não deixe de consultar!

Luvas antitérmicas, anticorte, nitrílica, de vaqueta ou raspa são algumas das mais frequentes no mercado, mas as luvas de procedimento e as luvas cirúrgicas também tem importante papel na prevenção de riscos, principalmente biológicos, pois são frequentes em clínicas de procedimentos estéticos, podologia, hospitais, entre outros espaços. 

Características das luvas de procedimento

As luvas de procedimento podem ser confeccionadas com vinil, borracha natural, sintética ou uma mistura de ambas. Não são reutilizáveis e auxiliam em procedimentos não invasivos. 

Protegem as mãos do usuário do contato de diferentes fluídos corporais na realização de alguns procedimentos ou atividades. Tatuadores, profissionais de estética e enfermeiros são alguns dos profissionais que recorrem a luvas de procedimento como EPI.

Características das luvas cirúrgicas

Feitas com materiais semelhantes às luvas de procedimento, as luvas cirúrgicas obrigatoriamente são esterilizadas, geralmente com radiação gama, de modo a prevenir o risco de contaminação, tanto para o usuário como para quem está sendo atendido (no caso de um paciente em processo operatório, por exemplo). 

Também são descartáveis e obrigatórias em procedimentos cirúrgicos invasivos, assim como em outras atividades. 

Há diferença no material?

Na verdade, depende muito do usuário e da aplicação que fará das luvas. 

A luva de látex, por exemplo, é uma das mais escolhidas pelo preço acessível. A borracha natural gera luvas confortáveis e possuem excelente barreira de proteção, principalmente devido à sua habilidade de auto oclusão de pequenos orifícios.

As luvas de borracha não natural, como nitrílica, possuem menos flexibilidade do que as feitas de látex, mas são uma alternativa para quem já tem alergia a proteína presente no látex ou desenvolve a condição pelo uso constante do material. 

Luvas de vinil ou mista, para a área da saúde, principalmente, oferecem proteção por um curto período de tempo para fluídos e agentes infecciosos. São recomendadas para atividades mais ágeis.

No site da PreveOeste, há uma guia para cada tipo de luva. Você pode consultar a confecção e uso de diferentes modelos.

O ideal é, antes de colocar a luva, lavar e secar bem as mãos. As luvas de procedimento podem vir com algum tipo de pó para evitar o suadouro nas palmas e aderir mais a pele, de modo que o manuseio de seu usuário não seja prejudicado.

De formato anatômico, devem ser bem encaixadas e utilizadas apenas uma vez, devendo ser descartada logo em seguida. 

No momento do descarte, é essencial evitar encostar com as mãos na parte contaminada, assim como encostar em outras partes do corpo enquanto realiza o trabalho, principalmente olhos, boca e nariz!

É bom lembrar que as luvas de procedimento não são voltadas para atividades abrasivas ou em contato com contaminantes químicos agressivos. Para esses serviços, há luvas específicas. 

Após o descarte, lave novamente as mãos. 

Como utilizar luvas cirúrgicas?

Faça a higienização correta das mãos, lavando entre os dedos, palmas, costas e pulso com muita atenção. 

Retire as luvas pelos punhos e não toque nas demais partes. Todo cuidado é essencial nesse momento. Use a ponta dos dedos para fazer ajustes e acoplá-las à mão. 

O descarte deve ser feito imediatamente após o uso. Basta puxar pelo pulso com os dedos fechados na palma. Desta maneira, as luvas sairão do avesso. Jogue-as no lixo adequado e lave as mãos com o mesmo rigor que teve antes de colocar as luvas. 

Fácil, não?

Quais áreas utilizam as luvas de procedimento e as luvas cirúrgicas?

Praticamente todas que exigem cuidados contra riscos biológicos: hospitais, clínicas médicas, odontológicas, veterinárias, laboratórios, estúdios de tatuagem, clínicas de estética, entre outros. 

Existem bibliotecas, inclusive, que adotam luvas de procedimento para o manuseio de livros e periódicos. 

Pelo fato de serem objetos de ampla circulação, e de soltarem resíduos (no caso dos jornais e revistas), além da poeira e ácaros, os funcionários só manuseiam o acervo com luvas, descartando-as logo após a guarda de livros ou organização das estantes. 

As luvas cirúrgicas, como pode-se presumir, estão muito presentes na área da saúde, principalmente em processos operatórios invasivos.

Como são esterilizadas por radiação gama, ao entrar em contato com sangue e partes internas do corpo do paciente, as luvas cirúrgicas protegem o usuário e paciente da contaminação. 

É utilizada também em partos vaginais e no preparo de agentes quimioterápicos.

Onde encontrar luvas com a melhor qualidade?

É fundamental, primeiro, que as luvas estejam dentro das regras vigentes de fabricação, com a validade em dia, acessível pelo Certificado de Aprovação (CA), emitido pelo Ministério do Trabalho. 

Avalie sempre a descrição do produto, assim como sua aplicação e recomendações, e procure fornecedores confiáveis, com boa avaliação dentro do mercado. 

Na PreveOeste, tanto as luvas cirúrgicas como as luvas de procedimento estão catalogadas com todas as informações disponíveis para o consumidor. 

O produto é apresentado por uma descrição, explicando o material de confecção, se a luva é ou não ambidestra, se contém ou não pó bi absorvível, assim como outros componentes. 

Após a descrição, há tópicos com vantagens e benefícios para os dois tipos de luvas, esclarecendo todas as possibilidades de uso e, ao final, há uma breve descrição das aplicações das luvas, de modo a sanar as dúvidas do consumidor sobre o local e modo adequado de uso das luvas. 

Não deixe de consultar nossa guia de luvas no site da PreveOste!

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